O avatar
O ser que usava o dorso da
vida como estrada
colhendo e levando enraizadas
solidões ao nada,
deixara sua nave milenar
cansada, encostada,
nas colunas erguidas pela
arquiteta Esperança.
O ser que zombava da
enigmática Temperança,
buscou a comandante da nau
alada,
deslizando em neons
do Planeta Laranja...
Criatura formosa do riso
de estrelas,
louca, cultiva a confiança do
viajante,
operante em missão de
beleza,
Netuno reacende a tua pele
branca,
o Aeronauta em teu corpo
quer morada...
O ser que a solidão sempre
vingara,
colhe hoje o amor por uma
alva flor.
contente, ele ri e fala,
Acorda! Meu avatar em ti
já se abrigou.
-Carlos Conrado
11/12/13
Comentários
Postar um comentário