O vinho e a solidão
Quando a tristeza me visita
Faço de qualquer quarto um cárcere.
Na companhia de uma taça que não me merece
Peço que a amante inspiração insista.
Que no papel branco eu comece
A grafar uma dor mista.
Na garganta da solidão o vinho desce
Enquanto seu corpo tenta... mas não grita.
Um poeta no tédio fenece
Após uma luta aos moldes xiita.
O crepúsculo chega... Anoitece
O poeta satisfeito fita
A dança dos versos que agora acontece.
Cala-se a tristeza, pois ela se irrita.
- Carlos Conrado-
"Organizar um caos: Eis a criação!"
ResponderExcluir(não me lembro o autor da frase)rsrs
Belo poema, Lord! De um sabor rubro e fugaz...
Menino, como você está inspirado!!! Maravilha de versos!
ResponderExcluirApareça.
Beijos