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Comentando os registros poéticos de Inanna Salomé - livro da escritora Celeste Farias


capa Carlos Conrado

Costumo dizer sempre que os poetas são deuses, que carregam o cetro da criação, que fazem surgir a Arte, a Beleza, e a fusão destes dois fenômenos que conhecemos como Poesia. Celeste Farias Dias, utiliza-se dos seus poderes de poeta, e, por respeito solicita permissão de dois honrados panteões, para transfigurar-se em Inanna Salomé. Sim, ela é a fusão de duas deusas. Com volúpia ela viaja em nossos pensamentos, nos atiça os mais ocultos desejos, caminha destemida por entre as nuvens a colher os lírios de sua própria poesia. Ela ama, chora, mantém-se alerta quanto aos problemas da Humanidade, ela também canta à Iustitia. Não satisfeita, ela procura lapidar mais e mais aquela que lhe pertence. Ela procura outra Poesia, talvez mais desvairada ou quem sabe, mais recatada. No universo, ela sabe que não está só, e busca ampliar sua voz ao seu deus superior. Às vezes, em silêncio ela incomoda, o seu olhar usa as lentes do mistério que alimenta a nossa voraz curiosidade. Podemos imaginar duelos internos entre as duas deusas, que buscam o domínio total do corpo de Celeste. Os nibiruanos assistem da plateia imaginária, os espetáculos da Sua Majestade Inanna, enquanto que, Nietzsche chora à distância de Salomé. Luzes invisíveis iluminam os seus cenários, quando apagadas, creditam a certeza de que os deuses também dormem, mas não para frearem as suas atividades, mas sim para comporem novos universos em seus sonhos. Inanna Salomé - Poesias e Mistérios é, a meu ver, a manifestação de um nobre sonho.

 Carlos Conrado
Escritor, Jornalista e Supremo Chanceler da SOFIA – Sociedade Filosófica Ateniense.

Natural de Ourolândia/BA, radicou-se para Sergipe no ano 2000. Escritor, Artista Plástico, Designer Gráfico, Editor e Jornalista.

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