
Relento
A árvore que fielmente nos acolhe
guardará todas as nossas confissões.
Afogo minha dor no Mar do Esquecimento,
no teu cruzar de pernas estou atento,
decifro os gestos que espreitam meu gozo.
Tua alma se debruça na janela,
teus sentimentos espalham fogo,
teu ser é o meu refúgio.
A negruma dos teus olhos,
envolvem-me a decifrá-los.
vejo-te numa redoma de sonhos
com alguns cortes no espírito,
querendo dedicadamente saná-los.
Tenho também os meus retalhos,
quero a tua ajuda para salvá-los.
-Carlos Conrado
27-03-2012
Inspiração que vem das Raízes, do Encantamento, dos ramos da Alma... doce platonismo!
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