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O Jornalista Carlos Conrado entrevista o Escritor português Antonio Sanches que lançará o livro “O CONTRATO DE ESPERANÇA”, no dia 03 de dezembro, em Salvador/BA.


Carlos Conrado – Boa tarde, mestre amigo, paz e bem!
António Sanches – Boa tarde, paz e luz! Carlos, você na tarefa árdua de entender-me para poder dissertar sobre o prefácio de Contrato de Esperança. Mestre é o meu amigo! Eu sou um simples estudante. Conte-me, estou lhe dando muito trabalho com a incumbência?
C.C –  Está tudo tranquilo, estimado escritor! Tenho um arsenal de perguntas, por favor, não se assuste! O que fez você escrever esse Romance? Porque escolheu os ambientes onde andam seus personagens? Todas as musas do livro são da ficção? Fale-me um pouco de você, das suas influências e o que vier.
A.S – Todos os personagens circulam no mundo que conheço e onde vivi. São puras personagens da ficção. Como você sabe cada figura criada tem sempre uma base de realidade que se aplica e situações puramente fictícias. Sou Natural de Portugal. Vivi muitos anos em Angola onde exerci a minha atividade acadêmica na área de Odontologia e também radiodifusão e jornalismo. Aqui no Brasil, residi quase sempre na Bahia onde fui assessor de um deputado, já falecido, e dirigi quatro estações emissoras de radiodifusão. Fui também assessor de uma Prefeitura e dei aulas num curso de magistério. Há cerca de vinte e oito anos que permaneço mais em Portugal embora tenha voltado a viver grandes períodos em Salvador de há quatro anos para cá. Como vivi muitos anos nesta nossa Bahia e aqui tive grandes amizades que ainda conservo, resolvi que o local onde publicaria seria aqui. Este livro já deu algumas voltas, pois quando eu estava em Portugal foi entregue a um representante que durante alguns anos me enganou acerca da publicação e como nada avançava resolvi viajar, para aqui tratar de tudo. Depois do acerto com Ivan de Almeida, aqui estamos neste momento. Tenho mais quatro romances prontos, e cada um deles sempre se desenvolve nos dois mundos que eu mais amo e na terra onde nasci.
C.C –  Qual impacto pretende causar no leitor com essa livro? Fale-me um pouco dessas tramas psicológicas dentro da sua obra. Gosto da ideia personagem dentro do personagem, e você?
A.S – Esse livro pretende mostrar um pouco aquilo que os povos que se chamam irmãos não conhecem uns dos outros. As personagens apenas mostram realidades próprias do estrato onde foram criadas e educadas, e demonstram formas de ser que poderão ser negativas num país mas positivas em outro ou pelo menos toleradas. O Conhecimento das circunstancias angolanas ou brasileiras são pouco conhecidas em Portugal e o mesmo entre si. Logo, o livro pretende fazer ligações e mostrar realidades muitas vezes escondidas. Todas as tramas psicológicas são as inerentes a cada personagem no contexto onde se movem.
C.C – Ótima resposta! Seus outros livros que você citou, fazem sequência deste ou são obras exclusivas?
A.S – São obras exclusivas! Embora nos mesmos países, mas noutros cenários e com outros personagens.Carlos, esqueci de dizer acerca das influências. Seria quase impossível dar uma ideia de qualquer autor que me tivesse provocado influências, pois aos 12 anos eu já era ajudante de bibliotecário, numa Biblioteca associativa muito completa, e aí comecei a absorver influências. Li desde Julio Verne a Emílio Salgari, de Érico Veríssimo a Alexandre Herculano, de Hall Caine a Emille Zola, de Dostoievski a José Mauro de Vasconcelos, passando por tantos outros. A paixão pelo Brasil ganhei-a antes de aqui chegar, pela obra de Jorge Amado, na fase em que era proibido lê-lo em Portugal. Só tinha acesso por ser membro da Biblioteca. Todos esses autores me trouxeram de certeza influências, sem falar em nomes da Literatura lidos já depois de ser mais adulto. Alves Redol, Romeu Correia Soeiro Pereira Gomes, algumas coisas de José Saramago, Mia Couto e Pepetela. Quem respira letras fica impregnado de ideias que podem nem ser suas, mas que adota e ficam como se fossem paridas na hora. Acho que todos nós assim somos, Na Poesia minhas influências foram: Cândido da Velha, José Régio, Pessoa, Sebastião da Gama, Florbela Espanca, amiga da minha avó paterna e enfim mil outros que devorei, Agora me diga você se no que leu por mim escrito consegue encontrar influências de alguém, eu não consigo identificar.
C.C – Sem dúvidas são muitas as suas influências! Fale-me um pouco do lugar onde nasceu. Sua cidade, bairro, rua, seu lar e sua família. Já teve a impressão de que seus escritos influenciaram alguém a começar a produzir? Qual mensagem você daria a quem está começando a escrever?
A.S – Nascido na cidade de Lisboa em 1939, onde viveu até aos cinco anos, tendo depois acabado de crescer em Almada, no tempo em que ainda era possível ver os meninos brincarem na rua e andarem nos campos agrícolas, e de pasto de cabras e carneiros. Hoje esses campos são uma sementeira de prédios urbanos de muitos andares e infestam toda a área pertencente a esse município, quase não deixando espaço para nascer uma flor. Os brinquedos desse tempo eram: o pião, os papagaios de papel, que cada um construía, com canas, apanhadas nos cercados das terras, e papel de seda. Os cordéis eram restos dos embrulhos que iam para casa e de pedaços pedidos aos comerciantes locais. Brincava-se também com pistolas feitas de madeira, imitando filmes americanos da época, e os setiques para jogar hóquei, eram feitos com o caule das couves-galegas, que abundavam nos quintais.  Na escola primária todos usavam uma bata branca. No primeiro ano era uma bata, mas como o aluno crescia, quando chegava à quarta classe, já parecia camisa curtinha.  Neste contexto viveu o autor até à idade de frequentar o secundário, que só poderia ser em Lisboa. Em Lisboa aprendeu a segunda fase da sua vida, estudando e trabalhando, coisa muito rara noutros tempos, porque era um desprestígio um estudante trabalhar. As famílias tinham vergonha de não sustentarem os filhos até completarem os seus cursos. Teve de convencer os seus pais que seria muito útil, para ele, trabalhar numa atividade ligada ao curso que iria frequentar.
Quando chegou ao tempo de ingressar no serviço militar obrigatório, desencadeou-se a guerra em Angola. Foi mobilizado e cumpriu dois anos na frente de batalha. Em Angola viveu mais uma fase, o terceiro aprendizado. Mais tarde voltou a Lisboa, mas sentia-se desenraizado, por esse motivo, buscando vida tropical, foi para o Brasil, onde ganhou novas experiências, e o seu quarto aprendizado, pois cada país em que se vive, dá-nos cursos mais práticos do que qualquer universidade. A Adversidade da vida é igual a um Mestrado. Depois de muitos anos no Brasil, leia-se na Bahia, voltou a Lisboa, onde em cada manhã, ainda se perguntava por que não voltava a zarpar em busca de novos Mestrados. Finalmente nos dias de hoje, parece ter encontrado a receita certa. Passa uma parte do ano em Lisboa e outra em Salvador. A minha escrita que sempre se repartiu por textos radiofônicos, artigos de opinião em periódicos, Poesias e contos. Sempre senti através dos leitores uma resposta demonstrativa de que a mensagem contida neles serviu para apoio em alguns casos e incentivo à escrita noutros. Durante anos alguns discípulos de setores que dirigi e ensinei seguiram rumos ligados à comunicação aproveitando o pouco que lhes passei. Não é fácil aconselhar seja quem for, pois cada um tem o seu incentivo provocado pelo inconsciente que impulsiona algumas ações conscientes. Aconselhar o tipo de Literatura, a mensagem a divulgar ou a forma a utilizar não será uma boa conduta. Essa tarefa poderá ser atributo de Mestres da Técnica. Como eu sou um aluno a cada dia e um pouco avesso a seguir linhas preconcebidas, ou muito rígidas, apenas posso sugerir a quem principia que não use mensagens que possam conduzir ao negativo. Jamais proclamar como bom qualquer ato ou produto que possa deformar psiquicamente o leitor menos avisado.
C.C – Se precisasse se auto definir como consideraria ser o escritor Antonio Sanches, o que você me diria?
A.S – Definir Antonio José Sanches só poderei fazer segundo a imagem que o espelho mostra. Todos sabemos que na realidade somos muito diferentes daquilo que achamos de nós. Para cada ato negativo sempre temos uma desculpa. Como sou humano não fujo a esse conceito, contudo posso definir-me como um pesquisador constante dos atos humanos talvez por ter feito alguns cursos na área da psicologia. Como o bom aluno tem de por em pratica o que aprende faço em cada dia a reflexão e analise da minha atuação. Uso a autoanálise através da auto hipnose. Não sigo qualquer religião estabelecida, mas também não as contesto. Cada use as suas crenças desde que elas não interfiram na minha tranquilidade. O principio sagrado da minha conduta é respeitar todos da forma mais digna tentando não ofender seja quem for. Às vezes consigo.
C.C – Quem é ou o que é Deus para você?
A.S – Deus ou qualquer outra definição que se queira dar, e tantas há, é além de outros princípios, o sentido universal do inconsciente coletivo. Nada mais defino sobre o assunto, pois muito teríamos a dissertar e jamais conseguiríamos dar uma ideia exata do que representa para mim. Lógico que seria mais fácil responder da forma que a maioria gosta ou sente. Contudo estaria fazendo uma falsa definição da minha ideia.
C.C – Bravo! Como você ver a Literatura no Brasil em relação a Portugal? Estamos indo num bom caminho? O que nos falta aqui e o que falta em Portugal?
A.S – Comparar 196 655 014 de habitantes com dez milhões é difícil. Como todos nós sabemos há tanto no Brasil como em Portugal a ideia da falta de incentivos ao escritor e o mundo literário é dominado pelas grandes editoras que se servem do escritor menos conhecido como peça produtora, assegurando os lucros maiores e entregando ao criador da obra uma percentagem ínfima. Lógico que isso não acontece com quem já tem um nome comercial feito. O mercado português é pequeno em comparação com a dimensão do Brasil. Poderá ter proporcionalmente mais leitores, mas no real mesmo que a percentagem de leitores aqui seja menor, isso não significa que haja menos leitores. Temos de comparar os dez milhões de habitantes Lusos com 196 655 014. Comparar com os 196 655 014 de Brasileiros. No tocante à abertura para publicação aqui no Brasil ou em Portugal, o Brasil ganha de 1000 a 1. Há muitos grupos aqui no Brasil que se ligam para divulgação literária e convívio. Sabemos que nesses grupos há valores muito grandes, gente muito preparada, e, sobretudo, uma confraternização e ajuda muito grande. A razão da abertura muito maior aqui reside numa circunstancia especial que se chama competição e espaço. Enquanto a amplitude geográfica do Brasil é enorme e as condições econômico-financeiras estão em progresso, Portugal luta com a crise que assola a Europa, mas acima de tudo existe um elitismo que afasta os que querem entrar. Não são os escritores que fazem essas cercas, pois cada um trabalha por si e tenta construir a sua caminhada almejando a conquista dos mercados do mundo. Contudo o sistema é assim e onde cabem poucos sempre se tenta fechar as portas para não tumultuar. Aqui no Brasil falta apenas mais hábito de leitura, pois bons escritores, aliás, excelentes escritores já existem e com mais ou menos oportunidades a literatura vai acontecendo muito bem. Em Portugal há excelentes escritores, muitos sem a divulgação que gostariam, e parece-me que muitos não se mostram, pois acham logo à partida que lhes vai faltar o apoio e a possibilidade de publicar. Volto a destacar o entrosamento dos grupos literários e a entre ajuda entre autores. Em pouco tempo conheci e fui aceite entre nomes que muito respeito e sempre me deram aquele respeitoso apoio que preciso destacar aqui. Mesmo que entre pessoas possa haver alguma competição, na verdade se ajudam muito e isso é muitíssimo importante, pois se o grupo não se respeitar e ajudar, quem irá ajudar e respeitar.
C.C – Ninguém respeitará e muito menos ajudará se nós não nos portarmos à nossa devida posição! Ótima resposta meu amigo. Você se ver poeta?
A.S – Se ser poeta é compor versos onde o fim seja a pura estética, o equilíbrio, a métrica arrumadinha de um soneto, com contagem de dez ou doze silabas, ou ainda o cuidado de um estilo onde imperem as quadras sem mistura de sextilhas e outras arrumações idênticas então não me sinto poeta. Mas se ser poeta é sintetizar idéias e com rima ou sem ela, espontaneamente criar uma cadencia e transmissão de pensamentos ou sentimentos, de forma a que o leitor se introduza automaticamente no texto, então eu me sinto poeta. Talvez o meu poema Terra Molhada, responda por mim:
Terra Molhada
Hoje senti o cheiro da terra molhada
e não ajoelhei…
Correu o dia
na pressa de quem foge
e eu
na lentidão de quem se não encontra
lutei com o outro de mim.
Caiu a noite
com ela o sereno em cortina opaca
e de novo
este cheiro de mãe e de vida.
Ajoelhei
beijei a terra
e dormi.
Ou ainda do meu livro Terra Seca Alma Molhada (a publicar breve) um poema da nossa região baiana da seca.
Molhada é a Alma
Se num dia a chuva cai
empapando a terra
toda a tristeza se vai
termina ali a guerra.
Esperando campos verdejantes
o povo fica num sorriso só
deixa de haver retirantes
ou gente que cause dó.
Ao amanhecer começa a faina
para a roça vai o povo.
e com um sol que não amaina
é e preciso plantar de novo.
Semear nem que sejam ilusões
para na terra tudo crescer
o milho a mamona ou os feijões
alimento para conseguir viver.
Não é muito o que se deseja
nessa vida só de agruras
e o sertanejo quando festeja
não são grandes as farturas.
Mesmo com toda a bravura
lutando contra a Natureza
é ver a sua candura
quando o sertanejo reza.
O Sertão é a imagem real
de uma crença desmedida
num fanatismo total
que às vezes atrasa a vida.
Penso que respondi à sua pergunta, mas quem poderá me definir melhor e me avaliar são os leitores.
 C.C – Até o exato momento, o que você mais se orgulha de ter feito e o que você menos se orgulha?
 A.S – Não querendo ser evasivo na resposta, acho que não conseguirei definir qualquer ato de orgulho ou falta dele, é sentimento que não faz parte da minha conduta. Poderá haver algum momento melhor realizado ou menos conseguido, mas de uma forma geral não tenho motivos para definir qualquer ato que me envergonhe ou machuque a minha existência, ou outro que eleve o meu ego a ponto de sentir orgulho.
C.C – Quem é Antonio Sanches no contexto familiar?
 A.S –  Antonio José Sanches é um pai de família com quatro filhos, dois angolanos do primeiro casamento e outros dois um brasileiro e outra portuguesa do segundo casamento, além de duas filhas de criação que sempre me trataram como pai. Hoje no terceiro Casamento, a união entre os filhos e o pai e as respetivas mães é da maior harmonia. Por isto posso afirmar os meus os teus e os nossos.
C.C – Como se dar o seu processo criativo? Como nascem os seus poemas, contos, crônicas e romances? 
 A.S –  O processo criativo nasce numa sequencia de dados que se encontram na linha sequencial do consciente, criando a primeira base da história que depois se vai desenvolvendo tal como a vida, ou seja, sem previsão de curso e fim. Conforme as características da personagem e os caminhos onde entra, assim se forma a trama e desenvolver dos acontecimentos. Quando eu escrevo a obra sinto a mesma surpresa do leitor, pois nunca sei o rumo que o romance seguirá. A junção de todos os personagens e as suas atuações é que dita o contexto e final da obra. Cada personagem tal como o autor tem os seus dias bons e os mais surpreendentes, isto nos romances. Já nas crônicas a idéia base pretende sempre realçar algo, logo o inicio e o fim já existem quando se começa a escrever. Os contos sendo um pouco como os romances, precisam de mais contenção para em mínimos espaços preencherem uma realidade plausível. Poesia é uma regra geral, uma ação disparada por um estímulo, de ordem social, amorosa ou satírica e constroem-se num processo que não sei definir, pois quando o inicio ele vai de seguida sem eu me preocupar com as rimas, se as houver ou sem ela, se for o caso. Se parar para pensar na construção do poema e na forma a seguir, não haverá poema algum.
C.C – Se estivesse num cárcere sobre o que você escreveria?
 A.S – A pressão quase sempre deprime. Estar num cárcere, conforme se imagina, não posso dizer, pois nunca por igual situação passei, mas já vivi em situações de isolamento, em locais de onde não podia sair, como, por exemplo, nas matas de Nambuangongo, no Norte de Angola, de onde não podia rumar a outros pontos por ordens militares e devido ao perigo de ser chacinado pelas forças antagônicas e quando há alguns meses estive confinado no hospital, aqui em Salvador, durante um mês em situação de grande perigo de perda de vida, em ambas as situações não deixei de escrever aventuras na beira mar ou estórias romanceadas que falavam de belos jardins floridos. Se estiver confinado a uma sala sem janela, eu pinto numa das paredes uma paisagem de horizontes largos. O nosso cérebro tem muito mais capacidades, logo se o corpo está detido o pensamento pode voar e criar as mais bonitas imagens e situações.
 C.C –  Sob a perspectiva do seu olhar, pode me descrever uma resenha do seu livro que está sendo lançado pela Cogito Editora?
 A.S – Com as independências de colônias, deixaram muitos filhos abandonados e outros conseguiram mais tarde unir-se aos restantes familiares, o enredo criado relata uma estória fictícia que ilustra esses acontecimentos. Mais tarde a emigração de Brasileiros para Portugal, em condições de sobrevivência arrastou muita gente de condições bastante duvidosas e isso transformou algumas opiniões acerca do Brasil e dos brasileiros. Sempre pretendi mostrar que tal como em todos os países há gente de todos os quilates. Com o meu conhecimento da vida no Brasil, tentei mostrar algumas formas de vida e por fim usei a ação de um português muito vivido nos vários teatros para fazer uniões e esclarecimentos.
C.C –  Agradeço-lhe gentilmente pela oportunidade de conhecer mais a respeito da sua obra e, em especial, do profissional e ser humano que demonstra! Que as boas energias que circulam pelo universo sempre venham a te inspirar. Luz, paz e bem.
Natural de Ourolândia/BA, radicou-se para Sergipe no ano 2000. Escritor, Artista Plástico, Designer Gráfico, Editor e Jornalista.

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